quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mas...

Tenho tido muitas satisfações com o Mural. E descoberto grandes poetas em Barbacena, que, sempre que puder, vou dar um jeito de publicar no Ponto & Vírgula. Quem quiser conhecer uma poeta de muita qualidade, visite o http://analuizakalil.blogspot.com/ que vai descobrir poemas leves como tecidos de algodão ao vento.

Ho! Agosto que não acaba!!!!

Puxa... esse segundo semestre tá uma pancada... um problema atras do outro e um punhado a minha volta. Mas, vou tentar atualizar o blog com mais frequência. O site também, aliás: www.pontoevirgula.net.br 

quinta-feira, 20 de maio de 2010

CONVITE

Novidades!!!

O mês de Junho será muito especial para a Plataforma Cultural Ponto & Vírgula. Realizaremos mais um sarau, lançaremos o site oficial e inundaremos a cidade de poesia. Em breve você poderá interagir conosco através do www.pontoevirgula.net.br  e curtir o Sarau dos Enamorados. Imperdível!!!!

Canto narciso...

Mãe- Mário Quintana

Pequenas mudanças.

Os panfletos poéticos que foram disponibilizados em pontos do comércio de Barbacena mudaram o formato, mas foram alterações bem delicadas. Reduzimos o tamanho, tiramos o efeito de envelhecimento e demos uma cara de cartões postais. Esperamos que aprovem, provem e sorvam destes novos portadores de poesia que poderá chegar até você através dos nossos parceiros. Acima, três edições que chegam à cidade na terça- feira (25 de Maio).

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Em viagem.

Não estamos em Barbacena, por forças maiores tivemos que viajar. Aqui, em Maceió, pra desopilar, fui dar um passeio e adivinha só o que encontrei? Parece que é coisa de cheiro, que pucha a gente. Donada, passei diante de um sebo, isso mesmo, um sebo. e ele é incrível, muitos títulos, bom espaço e oslivros, muito bem conservados. Vindo a Maceió, visite a ALFARRÁBIO BARÃO DE ATALAIA que vai encontrar títulos de livros, DVD's, e CD'S diponíveis para a venda e compra. Fica na Barão de Atalaia, 24-b. Bem no centro. Um belíssimo passeio.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Infinitamente ausente

Menino e homem, sempre sonhei que eras eterna,
e cada noite, e cada dia, adormeci e acordei
com a inconsciente ventura de existires.
De repente, aquele incerto sorriso de alegria
com que amavas a vida murchou nos teus lábios tímidos,
e agora este vazio, este gelado de pedra no meu coração.
Não mais a mansidão do teu gesto,
não mais a humildade dos teus passos,
nem o pudor da tua voz, que nunca se elevou
num grito - de dor, de contentamento ou de cólera,
nem o morrediço olhar de resignação,
nem os vestígios últimos da minha infância fechados na tua mão.
Estou triste sem fim, mas tenho a lucidez de uma noite de insônia.
(O canto dos galos - aqui, ali, além, acolá -
torna mais longínquas todas as distâncias
e aumenta o longo penar da lívida madrugada.)
Nenhuma ilusão mais:
estás infinitamente ausente,
e sei onde estás, e como estás,
e sei que tudo continua igual na mesma terra, sob o mesmo céu.
(Quisesse Deus, cristalizado o sal das lágrimas,
engrandecer-me o coração
para eu cumprir finalmente a sua dor
sem ter e sem rogar consolação...)
Graça imóvel de tuas mãos serenas.
Quietude das pálpebras sobre os lhos apagados.
Serenidade do suspiro da vida no seu fim.
Tinha um pálido calor sem esperança
teu braço triste, quando o toquei cegamente.
É ainda nos restos das lembranças do teu fantasma
pensativo que é preciso, de bruços, pesadamente,
recomeçar a viver.

Abgar Renault

segunda-feira, 26 de abril de 2010

superfície

Questão de posse.

Temos que lançar um generoso olhar sobre as políticas de cultura e preservação do patrimônio e suas implicações para projetos de desenvolvimento sustentável dos municípios, além, é claro, de sua importância para a memória e as identidades de nosso povo.

O debate sobre a relação entre o patrimônio cultural e a cidade lança a cada um o desafio de aliar, numa perspectiva de gestão pública, a necessidade de promover o crescimento econômico das cidades, reduzindo as desigualdades sociais, sempre linkado na preocupação com o equilíbrio ambiental e a preservação do patrimônio artístico, histórico e cultural; condições primeiras para o vigor do desenvolvimento sustentável. Daí, o alcance estratégico de uma política pública de gestão cultural no sentido de permitir a exploração de nosso potencial econômico, distribuindo com equidade os equipamentos públicos de cultura e lazer, adequando e otimizando os espaços urbanos, promovendo nossas identidades e memória, sem prescindir das condições urbanas e ambientais em questão.

A fim de promover estas políticas públicas deve-se levar em conta as sutilezas impressas em qualquer processo de intervenção em espaços públicos, dados o choque entre interesses e expectativas das diversas camadas sócio- culturais, a relação entre os conceitos de público e privado, a relação entre discursos e perspectivas com relação à memória, e nossa interação com estes espaços, manifestações e registros sócio- culturais identitários de nossas comunidades. Isto, pois, levando em conta que a definição de patrimônio e de preservação do mesmo deve se dar de acordo com a pactuação entre os diversos atores sociais que compõem o lócus.

De acordo com esta perspectiva, revela-se mister um intenso trabalho no sentido de equilibrar tensões, pontuar relações, identificar, administrar e contemplar discursos e representações, ampliar conceitos e formas de promoção da cultura. Estes são alguns meios para se democratizar o acesso aos equipamentos públicos de lazer, memória, trocas culturais e produção artístico- cultural, promovendo inclusão social e cidadania.

Assim, podemos inferir que um dos caminhos para promover um novo modelo de gestão cultural passa pela ressemantização das funções sociais destes equipamentos públicos, tornando a gestão uma preocupação social (público e privado), a fim de que, com a descentralização dos pontos de produção e trocas culturais, possamos empreender a ampliação destes numa perspectiva coletiva. Para isso é vital compreender e pontuar as políticas de preservação do patrimônio e dos fazeres artístico/culturais enquanto vetores de desenvolvimento econômico, e, também, social, afetivo, intelectual e físico de um lugar.

Estas novas perspectivas permitem que o individual e o coletivo se cruzem, interajam-se, identifiquem-se e pontuem novas e dinâmicas relações entre si, os espaços e os equipamentos públicos. Dessa maneira, as políticas públicas de preservação do patrimônio serão elaboradas tendo a cidade como eixo e levarão em conta que todo o fazer humano é nosso sujeito, que a reconstrução e a reafirmação cultural têm seu valor estratégico para o desenvolvimento amplo da cidade, e, também, que este movimento pode estar aliado à expectativa da cidadania e da inclusão social.

Não podemos prescindir, porém, da importância que tem cada cidadão, atuando neste processo de forma intensa e solidária, a fim de que se tornem todos, agentes de defesa e de proteção de nosso patrimônio artístico, histórico e cultural.

domingo, 25 de abril de 2010

Deixe que a poesia faça o seu fazer, fazendo-se.

São inúmeras as questões que me são postas quando saio por aí levando algum suporte da Plataforma Ponto e Vírgula: algumas nascem por ter desempenhado papel (coadjuvante, confesso) na gestão cultural da cidade. As respostas beiram o óbvio: não devemos esperar, ou penhorar, toda a oferta cultural ao poder (com perdão da suposta hipérbole) público. Mas, devo dizer, há sim uma motivação muito intensa que anima essa empreitada, a poesia. E me perdoem os pragmáticos, mas não há nenhum matiz político e/ou ideológico na condução do trabalho. Embora a arte, a poesia, a música, o cinema, as plásticas (refiro-me às artes), enfim, compartilhem com quem as recebe meio de ler o mundo, só que com liberdade. Bom, como as questões postas surgem em face de uma preocupação pública, não vejo mal em tecer algumas breves considerações.

A Cultura pode ser entendida como instrumento de uma práxis crítica que, sem descartar os elementos de uma cultura mais elaborada (chamada por muitos de erudita), desenvolve um processo de elevação da consciência. Essa concepção, notada em Gramsci, não é estática e percebe uma inter-relação dinâmica entre os diversos níveis da Cultura.

Uma gestão pública de Cultura deve balizar-se por conceitos ao gerenciar a programação cultural da cidade, que deve ser sempre pluralista, sem interferências de gosto, conteúdo ou estética. Este pluralismo, no entanto, não pode deixar de perceber que o produto cultural encontra níveis variados de circulação e exposição. A comunidade é a verdadeira responsável e guardiã de seus valores culturais. O patrimônio cultural pertence a quem produziu os bens e registros que o compõem. Não se pode pensar em proteção de bens culturais, senão no interesse da própria sociedade, a quem compete decidir sobre sua destinação no exercício pleno de sua autonomia e cidadania.

Uma política cultural só se mostra correta e conseqüente quando, além de contemplar medidas referentes à memória de um povo, baseia-se mais amplamente em uma concepção que integra as questões sócio-econômicas, técnicas, artísticas e ambientais, articulando-as com as questões de qualidade de vida, meio ambiente e cidadania. Além disso, há que se considerar a dinâmica da história em sua característica de "agregação do trabalho humano a um suporte material", a necessidade de desenvolvimento dos assentamentos humanos e a importância da contribuição de cada geração, dentro de um conceito de desenvolvimento sustentado e respeito às gerações e à própria história.

A integração da cultura ao cotidiano das pessoas faz com que esta exerça sua força geradora de identidades, de valorização ética e de referência cultural. Com a cultura uma nação se supera no refazer da solidariedade, no direito à apropriação de sua memória e como conhecimento da importância do seu papel transformador.

domingo, 4 de abril de 2010

CONVITE

SARAU de Lançamento da
PLATAFORMA PONTO & VÍRGULA
DIA 08 DE ABRIL
20 HORAS
BAR E RESTAURANTE RELICÁRIO
Leve seu livro preferido.

domingo, 28 de março de 2010

FLY 2

Respostas...

Menos de 48 horas e minha caixa de e-mail já registrou dezenas de mensagens de apoio, congratulações e adesões de todas as ordens. Não imaginam a felicidade em percebermos que tanta gente já acompanha o Ponto& vírgula. Esperamos contar com seu apoio e incentivo para que essa aventura não tenha um ponto final.
Obrigado!!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

FLY 1

FINALMENTE!!!

Já circula pela cidade o mural PONTO E VÍRGULA. Esta primeira edição tematiza a mulher, o feminino, as questões de gênero e desejo. Mas, pergunta-se, esta não é a edição de Abril? Sim, é que o ponto e vírgula sinaliza o final para o recomeço, por isso, sempre tematizaremos o que foi importante no mês anterior a daquela edição. Isso é para lembrar que o tempo não é retilíneo, é circular, e não devemos nos esquecer do dia das mulheres (por exemplo) em abril por ele pertencer à março. Após o feriado da Semana Santa, chegarão aos balcões do comércio local os fly's de poesia; para fazer um gostinho, vou disponibilizar aqui os lay-out's dos mesmos. Ah!!! temos também uma comunidade no orkut: o nome é, claro, PONTO E VÍRGULA. Saboreiem.

segunda-feira, 22 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

ESTAMOS CHEGANDO!!!

Está chegando a PLATAFORMA PONTO E VÍRGULA. Como indica a denominação de nosso empreendimento, a motivação é projetar os olhares de todos que andam pelo mundo sem se dar conta do espaço que os versos podem ocupar em suas vidas; e, sem sua adesão, esse labor não encontrará eco, nem rima.
Lançaremos, nesta primeira etapa, dois produtos culturais, o Mural e o panfleto. O primeiro será afixado em escolas públicas e privadas, em repartições e locais públicos; os panfletos, por sua vez, estarão disponíveis nos balcões do comércio de Barbacena. A tiragem será, no princípio, modesta: 250 (duzentos e cinqüentas) murais e 6000 (seis mil) folderes.
Não nos importaremos com lançar ideias, conceitos, programas ou ideologias; pelo contrário, esperamos que a poesia faça seu serviço por si, à medida de sua força própria e dos sentidos que podem produzir em cada um. Enfim, daremos voz a arte e ouçam os que se abrirem, o que estiverem abertos para ouvir.
Por fim, adiantamos que na primeira edição vamos tematizar a mulher, o feminino. Observem, quando os murais alcançarem o público, que não vamos homenagear, mas tematizar.
Esperamos que, feita a adesão, todos participem e tornem esses produtos cada vez melhores.
Muitíssimo obrigado!!!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Eu tentei, juro, lançar o Ponto & Vírgula (em sua versão impressa) antes do carnaval, mas...
Não há problemas, ele chega logo após as cinzas...
Todos serão convidados...
Grande abraço!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PONTO E VÍRGULA: UMA PLATAFORMA

A ideia de um mural de poesias e outras expressões da arte através da linguagem não é nova, tampouco original ou inédita; mas, os empreendimentos criativos não devem ser propriedade de seus criadores.Daí, lançamos ao público essa plataforma (ops! explico) a fim de que nada se interrompa sem o anúncio de algo por vir e projete nosso olhar para tantos caminhos quanto forem possíveis...Com ele nos encontramos mensalmente, através do mural; e constantemente, por meio dos folhetins que são espalhados pela cidade. Cada impressão é elaborada a partir de tags: o da primeira é a palavra.
Curtam, permitam-se, embriaguem-se...
Ah! E prestigiem os apoiadores e patrocinadores.